sábado, 11 de fevereiro de 2012

Campus Party revela ao mundo o que há de novo em internet, games, computadores e software

Termina neste domingo (12) a quinta edição da Campus Party Brasil 2012, maior evento nerd do planeta. Durante uma semana, mais de 200 mil pessoas devem passar pelo Anhembi Parque, em São Paulo, para conhecer as novas tendências nas áreas de internet, games, computadores e software.



Além do público flutuante, a CPBr literalmente abriga uma comunidade de cerca de sete mil campuseiros, que permanecem acampados no local. Nerds e geeks (se pronuncia “guik”) de carteirinha encararam uma verdadeira maratona tecnológica, que incluiu o desenvolvimento de aplicativos, downloads de todos os tipos e tamanhos e uma infinidade de palestras presenciais, algo raro para “seres” que se que já se acostumaram com o contato virtual.

O diretor geral da CPBr, Mário Teza, em entrevista à Veja, disse que o empreendedorismo é palavra-chave desta edição. Teza destaca que para "dar forma" a grande quantidade de ideias que jorram durante a CPBr é preciso elaborar projetos.

Por isso ele ressalta a importância dos “criadores” brasileiros dominarem as práticas empreendedoras. Teza lembrou que o Brasil está em alta na área digital. Entretanto, ele alertou que há deficiência na hora de desenvolver projetos. Ele disse ainda que está em curso uma parceria com o Sebrae para promover encontros e seminários para orientar os desenvolvedores a buscar investimento para projetos inovadores em tecnologia.

Problemas reais


Os sete mil campuseiros que se mantêm confinados durante há quase 100 horas na Campus Party Brasil tiveram certeza que a convivência no mundo presencial não é nada fácil. Os participantes chegaram a fazer uma assembleia com os organizadores para apontar falhas nas regras de convivência que afetaram às comunidades de nerds e geeks nestes seis dias.

Na noite desta sexta-feira (11), Mario Teza foi obrigado a interromper a palestra de Julien Forgeaud, executivo da empresa de “Angry Birds”, para acalmar os ânimos dos campuseiros, que protestavam contra uma onda de furtos nas barracas.

Os campuseiros reclamaram da falta de segurança no local, coincidentemente a mesma demanda que afeta milhares de brasileiros que vivem no mundo real. Teza prometeu reforçar a segurança na área de camping do evento.

Na lista de queixas levadas à organização, os campuseiros apontaram outra falha bastante humana. Eles disseram que os seguranças do camping dormem durante a noite em vez de vigiar as barracas. Teza reafirmou que iria reforçar a segurança, mas mesmo assim foi vaiado pelos campuseiros.

Talvez na edição 2013 os organizadores troquem os seguranças por robôs, que não costumam dormir à noite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário